terça-feira, 9 de junho de 2009

Poesias de alguns amigos...Ando devendo mesmo...


ATAIDE LEMOS:

Entre vários poemas que tenho sobre a natureza, a qual é minha grande inspiração poética, estou compartilhando com vocês amigos.

Advertência Da Natureza

Cada vez que me agride
Com queimadas, gases poluentes
Espalhando lixos pelos afluentes
Praticando todo tipo de assoreamento
Talvez não percebas, nem sente
Pouco a pouco me deixas doente
E você sofrerá as conseqüências.

Sou sua casa, seu ar, sua vida
Dependendo de como relaciona-se comigo.
Dou-te água, ou te mato de sede
Dou-te sombras ou calor te queima
Dou-te alimento ou dou-te a fome
Dou-te a cura ou a doença
Dou-te o prazer do ar puro
Ou devolvo-te os gases que me lanças
Dou-te o prazer da beleza
Ou a revolta da minha tristeza.

Minha vida está nas tuas mãos
Como a sua nas minhas estão
O respeito, o equilíbrio, a harmonia
Que entre nós haver
É o que nos fará viver.

Ataíde Lemos

ATAIDE LEMOS:

A natureza pede vida

A vida somente pode ser vivida
Se ela é respeitada, valorizada;
Se for tratada com carinho
Sendo acolhida e bem cuidada.

Uma vida depende do calor
Do amor, da responsabilidade
Da atenção e do compromisso...
Enfim, do coração de outra vida
Sem isto, na vida, não existe vida.

A vida está em tudo que há
É toda natureza; esta beleza
Que pede socorro, e muita atenção
Pouco a pouco está adoecendo
E vai acabar morrendo
Se não for preservada
Mas, sobretudo se não for amada.

Ataíde Lemos



ATAIDE LEMOS:

Apelo da natureza

Preciso que deixem-me viver
sou vida como você.
Cada vez que me agride
com agrotóxicos, desmatamentos,
com queimadas,
lançando gazes sobre mim
talvez possa não perceber
morro, mas também levo você.

Sou a casa que te abriga.
Sou o pulmão que te da vida.
Sou nascente, sou água viva
que mata a tua sede,
que faz o equilíbrio do clima,
que produz o alimento.
Sou um mundo aparte,
sou um habitat
de infinitos seres vivos.

Em mim está tua cura
Sou bio-diversidade.
Quando você me mata
também tiro a oportunidade
de encontrar a resposta
de tantas doenças e males.

Sou a natureza
que pede sua reflexão.
Diminua sua ambição
olhe para o futuro
amplie seu horizonte
não tenha me como inimiga,
morta, também tiro sua vida.

Ataíde Lemos


Wilmar:

Preciso de alguem,

Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas
e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda,
respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao
meu lado sem precisar ser convocado;
alguém Amigo o suficiente para
dizer-me as verdades que não quero ouvir,
mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos,
preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa,
desacreditada, quase impossível :
- A Amizade.
Que teime em ser leal, simples e justo,
que não vá embora se algum dia eu
perder o meu ouro e não
for mais a sensação da festa.
Preciso de um Amigo que receba
com gratidão o meu auxílio,
a minha mão estendida,
mesmo que isto seja muito
pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que
também seja companheiro,
nas farras e pescarias,
nas guerras e alegrias,
e que no meio da tempestade,
grite em coro comigo :
" Nós ainda vamos rir
muito disso tudo " e ria muito.
Não pude escolher aqueles
que me trouxeram ao mundo,
mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho
a minha própria alma,
pois com uma Amizade Verdadeira,
a vida se torna mais simples,
mais rica e mais bela . . .

(By Sir Charlie Chaplin

ATAIDE LEMOS:

O Homem e o ecossistema

O Homem é fonte da natureza
Ele é um Ser dela extraída
Suas emoções seguem os climas, as estações
Como também está sujeito a posição dos astros.

Cada vez que a natureza é agredida
Ainda que pela humanidade
Não seja percebida
A vida vai sendo alterada
E pouco a pouco sendo modificada.

A vida vive em constante movimento
Ela surge, cresce, floresce e com o tempo
Modifica ou desaparece
Ocorrendo segundo o tempo do tempo.

No entanto, quando não obedece a lei natural
Provoca-se enorme mal
Pois altera todo um ecossistema.
Os fenômenos como terremotos, secas, enchentes,
E tantas outras tragédias naturais são conseqüência;
É a natureza dando ao Homem advertências.

Ataíde Lemos

ATAIDE LEMOS:

As tragédias e o Homem

Em cada tragédia uma grande comoção
Ocorre uma agonia que aperta o coração
Provocando no Homem profunda reflexão
Que a vida passa como um clarão.

Os tesouros que vivemos a conquistar
Um dia dele vamos nos apartar
E o que apenas irão restar
Serão aqueles que soubemos cuidar.

O Homem não nasceu para morrer
Portanto, passa toda vida lutando pra viver
A morte traz a sensação de perder.

Sendo assim, em cada tragédia ocorrida
Aonde são levadas muitas vidas
O homem sente em si o medo da partida.

Ataíde Lemos


ATAIDE LEMOS:

Ciúme paranóico

Meu ciúme está destruindo este amor
Que foi puro, tão belo quando começou.
Não controlo meus impulsos; sinto temor
De aniquilar algo que meu coração sonhou.

Perdido encontro-me sem saber o que fazer
Esta paranóia está pondo tudo a se perder
O receio de ficar sem você, em mim se apoderou;
No entanto, vou te perder da forma como estou.

Sinto ciúmes do seu olhar, do seu pensar
Das roupas que tu vestes, tudo enfim
Este amor transformou-se numa doença em mim.

Vejo, ouço coisas onde nada existe
Maus pensamentos me dominar persiste
É uma angústia que não consigo dissipar.

Ataíde Lemos

ATAIDE LEMOS:

Filho

És carne de minha carne
Sangue de meu sangue
Nossas vidas estão entrelaçadas.
És pedaço que saiu de mim
Por isto, te amo tanto assim.


Filho; meu coração
Pulsa no compasso do seu
Pois o teu igualmente é meu
A tua alegria enfeita minh’alma
A tua dor a desespera e corroi.
Sua felicidade me faz viver
Suas dores me fazem sofrer
Sua enfermidade em mim dói.

Filho; em seu sucesso me realizo
No seu fracasso choro contigo
Somos unidos pelo amor e pela dor.
A semente que Deus me presenteou
É o fruto que de minha arvore gerou

Ataíde Lemos

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